O primeiro de maio é considerado como feriado em muitos países do mundo e, a data surgiu em 1886, quando trabalhadores norte-americanos fizeram paralisação para reivindicar melhores condições de trabalho.
E, o movimento se difundiu pelo mundo a fora no ano seguinte, assim, os europeus também decidiram parar em protesto. E, em 1889 os operários reunidos em Paris decidiram que a data então se tornaria uma homenagem aos trabalhadores que realizaram uma greve há três anos anteriores.
A mobilização reuniu milhares de trabalhadores que foram para as ruas de Chicago (EUA) no dia primeiro de maio de 1886 para protestar contra as condições de trabalho desumanas e que eram submetidos, além de exigir a redução da jornada laboral de 13 hroas para 8 horas diárias.
A repressão ao movimento dos trabalhadores foi implacável resultando em pessoas feridas e até em óbitos em razão do confronto entre operários e a polícia.
No Brasil, o feriado sofreu influência forte de imigrantes europeus que a partir de 1917 resolveram parar o trabalho para reivindicar direitos. Então, em 1924, o Presidente Arthur Bernardes decretou o feriado oficial. Além de significar um dia de descanso, é uma data voltada para ações em prol dos trabalhadores.
E, não por acaso que a Consolidação das Leis do Trabalho fora anunciada no dia primeiro de maio de 1943,por obra do Presidente Getúlio Vargas. Durante muito tempo, também o reajuste anual do salário -mínimo também acontecia no Dia do Trabalhador.
Cerca de oitenta países comemoram o Direito Internacional do Trabalhador sendo um dia de folga em Portugal, Rússia, Espanha, França e até no Japão. Mas, os EUA não reconhecem tal data como feriado.
A data serve também para questionar a noção de que o trabalhador é mero instrumento para o lucro dos patrões e das empresas, mas as ideias protetivas dos trabalhadores só se consolidaram a partir do fim do século XIX.
Assim, o trabalhador passou a ser sujeito da história, sendo reconhecido também como agente transformador social em busca da plena cidadania.