Pode-se viajar num jato de água, num raio de luz, num vento, numa tempestade, numa nuvem e, ainda, no veículo da imaginação prostrada diante de horizontes e abismos.
E, o que se paga por tais viagens? É usufruir de certa leveza, fluidez e de paradoxos que são capazes de nos fazer sentir em gangorras.
Brincadeira metabólica regada a adrenalina.
E, nos conduzir às escolhas nem sempre fáceis. Talvez qundo temos uma visão panorâmica toda a logística e semântica se complementem e se autojustifiquem.
Viajar pingente com o corpo ancorado á terra e a alma solta e rodopiar em elipses gigantes e concêntricas até cair nas mais profunda emoção.
Da morte, do fim, da lápide com a inscrição da última frase. Do todo reverenciado pela finitude e incensado por velas que rogam luzes aos
espíritos. O lava-jato nos arremessa e nos limpa e diante do incerto futuro.
GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 15/02/2019