É muito difícil dizer adeus. Partir e seguir em frente sem olhar para trás. Mas a vida por dentro e por fora é feita de ciclos e, sempre, existe a hora do fim. E, depois, de um recomeço.
Tenho certeza que depois de tudo, muito aperfeiçoamento foi experimentado. Muito aprendizado ficou na memória e na consciência de que temos que sempre aprender, observar e, por vezes, partir.
No mar de paradoxos cada vez mais temos menores certezas...e nossos questionamentos só nos fazem refletir o quão somos crus para uma realidade tórrida e tão competitiva. Somos agressivos e nem percebemos.
Somos cruéis e nem notamos. Pisamos, humilhamos e xingamos. Porque dentro de nós, há uma avalanche de frustrações, decepções e carências... de afeto, de carinho, de entendimento e de paz.
Mas foram as guerras responsáveis por boa parte do sucesso da humanidade e em todos os campos.
Mas para haver a paz. Para haver a reflexão necessária e consciência de que definitivamente que não damos certo juntos.
Somos, por vezes, opostos e diametrais. Somos, por vezes, infinitamente formados por milhões de legados, que torneiam nosso comportamento. E, eu sou fio curto... pavio explosivo... e, não sei calar e aceitar as vicissitudes do mundo.
E, você é mais calmo e sensato. Você tem inteligência emocional... e, eu talvez, tenha somente uma emoção inteligente que me informa que devo me afastar, partir e, seguir para o resto da minha vida.
E, no silêncio das palavras deixar expresso o quão você foi importante e sempre será, até que um dia, outra criatura dotada de alegria e companheirismo, vá ser sua parceira nessa jornada khármica.
Peço desculpas, pelo bilhete mínimo e até pueril. É porque, no fundo, quando perto de você, sou a criança que nunca fui. Agradeço sinceramente por todos os momentos bons e felizes e desejo-lhe toda felicidade do mundo e que a vida lhe sorria sempre com novas alegrias.
Abraços cordiais