Poderia escrever sobre tantas coisas concretas e abstratas. Eternas ou efêmeras. Seres humanos são animais complexos e repletos de nuances. A genética, a história e cultura conspiram atrás de nossa percepção e até da consciência.
Somos uma miríade de fenômenos e que se revelam diferentemente ao longo dos anos. Amanhecemos, visitamos a luz do sol, reconhecemos a lua e as estrelas.
Experimentamos o calor e o frio. A indiferença e o afeto e até alguma esperança. E, assim vamos nos desenvolvendo, nos aperfeiçoando, envelhecendo e perdendo o viço. Perseveramos agudamente as nossas crenças e mitos aguardam nos outonos dos dias e, conhecem as primaveras com brilho das cores pastéis.
Poderia descrever o que vejo e o que sinto. Traçar os caminhos dos pensamentos, da ciência e da poesia. Que sem rimas ou lirismo ainda confortam a humanidade.
Poderia mas existem silêncios tão enebriantes que valem por uma crônica inteira. E, traduzem em cumplicidade, tudo aquilo que desejava ler e sentir, num exercício telepático e empático.
Somos iguais em nossas diferenças e, diferentes em nossa igualdade. Procurar o respeito pode ser a única solução possível de boa convivência.