Fases do crescimento ParteII
As emoções são uma linguagem especial para que as crianças se entendam bem e conheçam o mundo de forma sadia. Qualquer superproteção irá atrapalhar a evolução vital e natural da criança.
A segunda fase é de cinco a dez anos, quando é aconselhável tratar a criança como escravo, porém, sem crueldade. Em tal período, o intelecto e o raciocínio lógico se desenvolvem muito ativamente e a base de sua personalidade futura já está sendo estabelecida.
Deve nessa fase conferir à criança várias tarefas, controlá-la como são realizadas e, principalmente, ensiná-la a se preparar para as consequências derivadas de seu descumprimento.
Deve ainda a criança aprender a ser responsável por suas ações, concentrar-se em coisas positivas e produtivas e, naturalmente, evitar as negativas.
Nesse momento, a criança absorve o conhecimento de forma mais célere do que nunca. Assim, a criança passa de rei para escravo. Primeiro exerce o desejo depois, exerce o poder de atender desejos alheios.
A terceira fase é de dez até aos quinze anos quando o semi-adolescente pode ser tratado como um igual. Deve ser formada a filosofia e a descoberta de capacidades e potencialidades. Se você proibir tudo, o relacionamento se degrada, mas se for ao contrário e, superprotegê-la, tornar-se-á uma pessoa insegura e sempre dependerá da opinião dos outros.
A derradeira fase é a partir dos quinze anos, quando a personalidade do jovem já se formou... Relevante tratá-lo com respeito e lhe dar conselhos, mas não propriamente educar.
Pois, você colherá os frutos de suas atitudes e habilidades e, verá que se tornou uma pessoa autossuficiente, valorosa e respeitosa em relação a si mesmo, aos seus pais e a todos os que o rodeiam.
Enfim, ser paciente, prestar atenção a quase tudo, procurando dar harmizar as experiências de vida que tanto nos podem trazer muitos caminhos. Conforme indica a cançao de Antonio Machando que literalmente aduz: "Caminhante, não há caminho, se faz caminho ao andar..."