O clima era de catarse. A personagem feminina lindíssima com olhos poéticos, e o protagonista era simplesmente Humphrey Bogart que apesar de ser o galã, não exibia uma exímia estética, mas era um perfil masculino marcante.
Em "Casablanca", se dirigindo ao pianista, pedia... Play again, Joe.... Toque novamente, Joe. E, a melodia falava: você deve lembrar disso... um beijo é ainda é um beijo... E, os lábios se recusavam a se render às palavras.
Depois eu viria Bogie novamente em outro filme "À beira do abismo" (The Big Sleep) que para mim poderia ser uma grande dormida...um filme de suspense, que apontava um serial killer.
Mas, foi em "Relíquia macabra" que o psicologismo invadiria nossas vidas, com múltiplas análises de comportamento, expressões e principalmente sentimentos. Fiquei preocupada que nossos espíritos fossem tão legíveis ao ponto de sermos então enfadonhamente previsíveis? Seríamos então apenas um filme, a espera de estréia.
GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 27/06/2018
Alterado em 24/02/2019