Frustração
Nós elegemos o sujeito. Ele jurou que não misturaria religião com política. Nós acreditamos, pois é da essência humana ter boa-fé. Lembremos que quando infantis somos tomados por uma ingenuidade e um romantismo contagiantes...
E, aí, passado pouco tempo... tudo ocorre às avessas... Literalmente. Dá-se uma promiscuidade ideológica, e então no pátio interno da prefeitura ocorrem rituais pentencostais... com alucinantes pregações e explícitas manifestações políticas.
A dor da frustração não é porque nos vimos traídos... afinal, contemporaneamente, trair é quase uma interação social já estabelecida previamente. A dor é se sentir um cidadão idiota, alienado, incapaz de escolher seus representantes. A despeito de ter instrução , cultura e até mesmo algum bom senso.
Arf! É difícil não se insurgir contra tais bizarrices. O gestor público é dado ao fiasco. E, nem se faz justificar, atender ou mesmo tenta remediar tal desastre.
Estamos em ano eleitoral... lembrem-se daqueles que fraudaram seus votos e traíram sua fé na democracia.
GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 22/05/2018