Como podemos realmente descobrir
o que é essencial?
Será o oxigênio?
Será a luz?
Será o som da voz humana?
Será o afeto?
As indagações se multiplicam
ao infinito
E o vento responde.
E o sol responde.
E a algaravia responde...
E o mundo lhe responde
silenciosamente
seja amando,
seja odiando.
Uma coisa é certa:
o essencial não é indiferente
a consciência.
A essência,
a alma.
A flor e o orvalho.
A tempestade e a gota.
Misturam-se.
Divorciam-se.
Fragmentam-se.
Entre cacos.
Entre mosaicos.
Montamos o cenário.
E o essencial
está instintivamente
no fundo de tudo.
GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 11/02/2017