A poesia sub-reptícia dos ventos
Os uivos sibilantes por entre as árvores
A fonética mansa dos pássaros
O marulhar revoltado do mar.
São criptografias.
Mensagem decifrável por almas
não basta ter corpo
não basta ter atenção.
Há de ter o acaso
escrevendo na caligrafia caprichosa
do destino.
Onde as pedras rimam com trevas
Onde o segredo rima com enlevo
e traz a tona
a alegria.
GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 25/04/2016
Alterado em 25/04/2016