Cai uma poesia da
árvore do pensamento...
pequenas rimas coloridas
perfumam meus passos.
As frutas viçosas espalham
doçuras implícitas.
Cai outra poesia no desvão do esquecimento.
Palavras costuradas num tempo.
Segredos abertos ao vento.
Mãos que tecem o destino com passos
e decisões.
Entre palpitações e devaneios.
Cai uma folha, mais outra folha
até que chão desaparece...
Parecemos flutuar impunes diante
da tarde fria...
Há promessa de chuva...
Há promessa de lágrimas.
O sofrimento é iminente.
E a dor uma mestra exigente
que nos pedir
que sejamos sobreviventes
com sabedoria.
GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 20/03/2016
Alterado em 20/03/2016